sexta-feira, 14 de maio de 2010

Jesus foi até o fim! Por amor, por Justiça, por nós!

Após compreendermos que estávamos condenados, apesar de isso ser uma injustiça, e de entendermos que Deus prometeu Justiça para nós... surge a seguinte pergunta: O que foi que Jesus, de fato, fez?
Bem... como eu tenho explicado anteriormente, a nossa condenação era a Morte Eterna e como Jesus levou a nossa condenação, então eu concluo que Ele (Jesus) teve que sofrer a Morte Eterna (Separação de Deus).

Lá no Monte das Oliveiras, na noite em que Jesus seria preso e condenado, Jesus ficou agoniado e desesperado com o que viria a acontecer com Ele. Agora eu te pergunto: Será que Ele estava com medo de morrer a morte física? Mesmo sabendo que iria ressuscitar?
Resposta: Eu acredito que Ele também deve ter sentido um pouco de medo por causa da morte física e sofrimentos que Ele passaria naquele dia, mas não era esse o seu maior desafio.
Algo muito maior e difícil para Jesus era a passar pela Morte Eterna que significa ficar separado do Pai.

"E disse: Aba, Pai. Todas as coisas são possíveis para ti! Afasta de mim este cálice! Contudo não seja o que eu quero, mas o que Tu desejas." Mc 14.36

Esse versículo, muito conhecido, deixa claro o temor que Jesus sentia antes de fazer o sacrifício. Algo que Ele temia mais do que: viver como homem, ser tentado, morrer fisicamente, ser humilhado e judiado, era se sentir abandonado por Deus.
Olha só que profundo:
Jesus, mesmo sendo um homem, jamais deixou de ser Deus. Ele possuia as duas naturezas (divina e humana). E Ele sempre esteve com Deus.

"E o verbo estava com Deus. E o verbo era Deus." Jo 1

Mas Ele ( O Verbo ) se fez carne. Mas não deixou de ser Deus e de estar com Deus.
Acontece que para que se cumprisse a sua missão aqui nesta Terra, Jesus tinha que pagar o preço pela nossa justificação diante de Deus.
Ele tinha que sofrer a nossa condenação no nosso lugar.
Ele precisava sofrer a Morte Eterna.
Ele precisava se separar de Deus. Porque essa era a nossa condenação.

“Mas Ele foi ferido pelas nossas transgressões e ferido pelas nossas iniqüidades; o castigo que nos trás a paz estava sobre ele, e pelas suas pisaduras fomos sarados
(...) e o Senhor fez cair sobre ele a iniqüidade de nós todos.” Is 53.5 e 6 b

segunda-feira, 10 de maio de 2010

AVISO IMPORTANTE

Bom gente...
Como esse assunto é um pouco extenso, apesar de simples, eu estou postando vários textos sobre o assunto.
Cada um deles é muito importante, mas para o melhor entendimento eu peço que vocês leiam na ordem cronológica. Ou seja: Começem a ler das primeiras postagens.
Muito Obrigado!

E os que nasceram antes de Cristo? Como fica a situação deles?

“Mas Ele foi ferido pelas nossas transgressões e ferido pelas nossas iniqüidades; o castigo que nos trás a paz estava sobre ele, e pelas suas pisaduras fomos sarados
(...) e o Senhor fez cair sobre ele a iniqüidade de nós todos.” Is 53.5 e 6 b


"O castigo que nos trás a paz"

A Morte Eterna foi o salário do Pecado de Adão. Ou seja, Adão pecou e foi condenado à Morte Eterna.
Morte Eterna significa Eternidade sem Deus e esse castigo foi passado à todos nós, por causa de Adão.
Jesus levou o nosso castigo. Logo, o que Ele sofreu foi justamente a nossa Morte Eterna.

Bem... Jesus viveu aproximadamente 33 anos aqui nesta Terra.
Ele foi um embrião no ventre de Maria, foi criança, foi adolescente, foi trabalhador e foi adulto. Ou seja, Jesus passou por tudo que nós seres humanos passamos.
E aí você me pergunta: O quê esse Jesus tinha de especial?

Lembra-se da promessa que Deus fez pra Adão quando Ele disse que o descendente da mulher viria pisar a cabeça da serpente?
Pois é. Jesus é o cumprimento desta promessa!

Agora vamos tentar entender a profundidade deste assunto:

Desde à queda de Adão até os dias que Jesus andou por esta Terra passaram-se cerca 4000 anos.
Muitas coisas aconteceram nesses 4000 anos. Todas as pessoas nasceram com a condenação, pois todos nascemos condenados, e todos morreram sem que Jesus tivesse vindo fazer o seu trabalho. O que será que aconteceu com esses? Será que Deus foi injusto em esperar tanto tempo para enviar Jesus para resolver o problema do homem?

É claro que não.
Pense comigo: se a promessa de que Deus enviaria um descendente para resolver o nosso problema foi feita justamente pro Adão então todos os seus filhos sabiam dessa promessa e de toda a situação. E se os filhos de Adão originaram todos os povos da Terra então concluo que todos os povos esperam o cumprimento desta promessa. Quer ver um exemplo? Jó.
Jó foi um homem que viveu mais ou menos uns 2000 anos depois de Adão, e imagino que nessa época o mundo já tinha milhões de habitantes, muitos povos e raças diferentes.
A Bíblia contém um livro sobre a vida desse homem. Quem escreveu este livro foi Moisés, o mesmo que recebeu os dez mandamentos. E uma curiosidade: Jó foi o primeiro livro da Bíblia a ser escrito.

Veja só o que Jó disse em algum momento de sua vida:

"Porque eu sei que o meu redentor vive e por fim se levantará sobre a terra." Jo 19.25

Perceba que Jó conhecia da promessa de Deus à Adão e ele tinha total certeza de que um dia o tal descendente iria aparecer para ser o seu redentor.
Ele é uma prova de alguém que permanecia acreditando naquela promessa de mais de 2000 anos. E por causa da sua fé nessa promessa ele foi salvo. E não só ele. Muitos foram salvos nesse período, antes de Cristo, só porque acreditavam na promessa e se apegavam nela.

O que eu estou dizendo é que a Justiça de Deus não alcança somente os que nasceram depois de Cristo, mas abrange toda a humanidade: Antes e depois de Cristo.
A Justiça de Deus foi completa e foi eficaz para todos os que acreditavam que Ele faria e para todos que acreditam que Ele fez.